quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fagulhas...

Estava relembrando a despedida de um amigo no ano passado, despedida esta em todo vasto simbolismo do termo, seja pela minha limitadíssima lista de amigos, ou pelo tom funebre da ocasião, tom esse por que sei que em alguns meses estarão solenemente enterrados os laços que nos permitiram por anos conversar sobre tudo e sobre todos, se tratar com palavrões escabrosos sob a tutela da amizade. Relembro aquela tarde triste de domingo em que meu Corinthians foi rebaixado para segunda divisão e ouvi gozações impublicáveis, apesar da dor da ocasião me senti estranhamente feliz, pois haviam pessoas atentas aos meus gostos e paixões.Amigos de verdade fazem isso, fazem questão de tornar situações embaraçosas em tragédias hilárias, me permitam, temporariamente, um surto absurdo de falta de modéstia, mas meus, "pouquissímos", amigos são dos melhores do mundo, já se levantaram comigo de "buracos" memoráveis, mas isso só existiu elo contato quase diário, a troca de idéias e opiniões, exatamente por isso a partida de um amigo ganha este ar tão desolador, mas nem por isso vou deixar de desejar boa sorte, amigos fazem isso.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Os ignorantes, esses seres maravilhosos...

Quando vem a chuva e sou imediatamente promovido a condição de ilhado, devido ao estado "pecuário"( relembrando um grande filósofo e ex vereador desta terra esquecida) das ruas imediatamente burbulham idéias pirotécnicas em minha modesta, quase paupérrima mente, planos para dominar o mundo ou uma vontade absurda de comer um bolo de chocolate, mas vou deixar as coisas menores de lado para uma "viagem" improvável, eu diria mesmo impossível, a possibilidade deste nosso país, abençoado por Deus e tomado pela canalhice, ser agraciado por uma luz que nos conduzisse ao bom senso, algo feérico que transportasse cada cidadão ao encontro do óbvio: a indignação, solitária, não é capaz de promover mudanças, ao menos uma vez na vida, ações mais concretas deveriam surgir, deveríamos ser mais seletivos na escolha de governantes, seria um bom começo, deixar que pessoas realmente sérias tenham uma oportunidade seria algo louvável, esmagar os ratos que devoram a minha, a sua, a nossa possibilidade de crescimento é algo viável. A mais degradante das situações nesse mundo de desmandos está nessa condição de servidão que nós brasileiros assumimos, um povo que paga muito caro por tudo e quando precisa usufluir se comporta como um medingo, a espera de migalhas, na porta de um hospital ou qualquer órgão público, quando é tão somente o patrão. Nessa festa de poucos, a esmagadora maioria paga com sua ignorância, é uma triste, calamitosa, mas reversível realidade.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

No twitter : @edilson_abreu

Para o delírio dos que apostam no quanto pior melhor o homem que "chupa o pau da barraca" e arranca  o "dente do cisne" estará de volta em 2012, é a triste saga da decadente e sórdida política brasileira, onde competência e boa formação são absolutamente dispensáveis.

Falando em sordidez, o aumento vergonhoso do número de vereadores na casa de leis de Jaguariaíva é "coisa" certa, caso típico do que, nem de longe, vale quanto pesa nos nossos bolsos.

Novo ano, velhos problemas, o loteamento dos estacionamentos na parte central da cidade por funcionários de bancos e estabelecimentos comerciais vai muito bem obrigado, muito blá blá blá e tudo continua na mesma.

Da série: Administra-me ou te devoro, mais uma "vítima" correu da triste sina protagonizada pelo nosso impávido Hospital Carolina Lupion, alguns foram conduzidos a tumba, outros simplesmente foram enxotados, o fato em sí é que o "gigante" da chamada cidade alta aguarda  a vítima da vez.