terça-feira, 31 de julho de 2012

Recomeçar...

Dizem que os sonhos são feitos de acreditar, talvez por isso Mãezinha querida toda noite eu me enrolo naquele cobertor macio, presente seu, tentando dormir e  imediatamente acordar desse pesadelo que é viver sem você, estou evoluindo, sei que deve estar orgulhosa de mim, vez em quando já vejo algumas cores nesse mundo cinza que estou vivendo, é uma luta diária, o riso tem que ser arrancado lá do fundinho do coração, recomeçar já não parece assim tão assustador, mas ainda dói, e muito, você sabe que meio devagar, mas vou conseguir...
Lição de casa para a nova "renca" de inquilinos da câmara municipal de Jaguariaíva: Fazer com que pelo menos uma vez na vida o Banco do Brasil mantenha todos os seus terminais de auto atendimento funcionando no final de cada mês, o minimo de respeito, seria possível ?

Falando em política, fãs das duas correntes partidárias de nossa cidade travam uma pequena batalha nas redes sociais, alguns dizem que a atual administração pinta as escolas, outros que a admistração do passado é quem construiu as tais escolas, o fato é que pela mediocridade e violento número de erros de gramática e afins, ninguém frequentou as escolas em questão.

Pelo andar da carruagem, históricamente Sengés deve ter um tom, digamos cor de rosa no pode executivo, o despreparo da atual administração em solucionar problemas após a trágica enchente que deixou mortos e desabrigados na terrinha contribui, e muito para isso.

Especial agradecimento a quem teve a grande idéia de coibir o uso dos carros de som na campanha política deste ano, um alívio sem dúvida, ficar sem essa verdadeira poluição sonora. 


terça-feira, 17 de julho de 2012

Equilíbrio distante


Nestes dias de intenso sofrimento e incertezas, entre frases de consolo e dúvidas intermináveis o que restou foi um profundo desânimo quanto ao seguir em frente, parece que falta "combustível", a momentos que até respiro alguns resquícios do surrado: "A vida continua". Acho improvável tal afirmação, ao menos no que diz respeito a vida plena, ela continua sim, mas cinza, cambaleante, sem o devido e indispensável equilibrio, a sensação mais nítida é de uma missão pífia que chegou ao fim, sem sucesso, êxito nenhum, como disse em outras vezes,  acho o improvável o aprendizado através da dor, talvez por ser um "aluno" medíocre. Talvez o melhor a ser feito agora seja "esvaziar as gavetas", já abarrotadas com papéis em branco, lentamente cortar o vínculo com os poucos que de alguma maneira ainda precisam de mim, rabiscar a última página, fechar o livro.