quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Jardim.

Nestes tempos de escassez de felicidade, observar a chegada da primavera pode ser um pequeno alento, ladeando o HCL, onde essa tal felicidade já "deu no pé" faz tempo, existe uma pequena coleção de flores que insistentemente tentam dar algum ar de alegria ao "gigante enfezado", uma simples coleção de flores comuns não fosse a pequena história que seu idealizador tem, ele atendia pelo codinome de professor Jovem, um ser definivamente extinto, pois embora proveniente do solo político foi extremamente competente, entre momentos de ira tentando "semear" competência no solo árido do serviço público e semeando flores, hoje, nitidamente dá para se afirmar que ele foi feliz tão somente na segunda missão, professor Jovem tinha uma linha de pensamento que batia as portas da genialidade: Um ambiente, o externo é claro, pode fazer verdadeiros milagres em quem naturalmente se encontra em enorme desgaste emocional. Professor Jovem se foi mas sua "terapia"  de bem estar através das flores continua, seja no ipê amarelo ou nas azaléias coloridas, um exemplo que deveria ser seguido.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Memórias...



Dia desses estava lembrando meus tempos de super herói, sim, pois todo aquele que, por menos glamourosa que ela seja, tenha um dia sentado no banco de uma faculdade já teve a mente de um super herói, é onde se projeta e se tem a resposta para quase tudo, temos a magia de apontar soluções para o mundo, mensurar erros e apontar o tão sonhado caminho das pedras, particularmente na faculdade de administração, o super herói em questão ganha estatus de indispensável, pois queiram ou não, tudo precisa ser administrado, é a linha tênue entre o sucesso e o caos. A triste saga do super herói  é finita, melancolicamente finita, pois ao deixar o aconchego dos mestres o que se encontra é um universo de "indigência", o cerébro dos heróis, antes repleto de soluções trava frente a falta de "combustível": O capital humano, a (falta de) capacidade em mudar, em fazer o certo, em esmagar os estúpidos e erguer a bandeira do óbvio, existem muitos que chegaram lá, legitimos heróis, mas a grande maioria sucumbe, pois a exposição diária a estupidez causa danos irreparáveis.