...Com o mesmo entusiasmo que diariamente faço a coleta do cocô dos meus cahorros eu também ouço os discursos políticos, gostaria, tal como os dejetos dos cachorros, jogar os políticos em um buraco e cobrir com terra, lamentávelmente esta é uma utopia, mas vamos voltar ao que interessa, ou não, os discursos políticos, nestas deprimentes tentativas de nossos representantes se promoverem citando algumas, raras, conquistas tenho notado o excessivo e absurdamente mentiroso uso do termo: "De graça", salvo se este humilde blogueiro que vos escreve seja um completo ignorante, nenhum homem público enfia a mão no bolso, pelo menos no bolso dele, para comprar remédios, contratar médicos e investir em condições mínimas de dignidade para que o cidadão brasileiro possa "sobreviver", o discurso do sem custo algum para o cidadão é mero artifício conveniente diante da nítida aridez intelectual de grande parte dos brasileiros, usados como meros degraus em época de eleições e depois jogados a própria sorte nos corredores de um país a beira da falência, é preciso que os brasileiros saibam que quando vai proferir seu "encantador" discurso cada homem público, seja de que esfera pertencer, esta sendo patrocinado por nós, o palanque, o microfone, os seguranças e até as roupas de grife do ser em questão são pagos com seu dinheiro cidadão/eleitor/ingênuo, quando você entusiasmadamente aplaude uma obra entregue, esta recebendo e, muito pouco, o retorno dos impostos monstruosos que paga. Você já se imaginou todo dia, depois de seu expediente de trabalho procurando seu chefe e pedir que ele te aplauda, te abrace pelo trabalho que ele paga para você fazer ? É exatamente isso que, na maioria das vezes mal, os homens públicos fazem, são escandalosamente bem pagos para proporcionar o mínimo para o cidadão e exigem aplausos confetes e afins, é hora e vez do cidadão assumir o papel que lhe é de direito, o de patrão.
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