...Sempre fui um dos defensores da idéia de que assim que fosse possível levar ao eleitor brasileiro um pouco mais de informação conseguiríamos gradativamente melhorar a qualidade de nossos políticos, a velha máxima de que o povo não sabe votar, e não sabe mesmo, quem, em pleno uso de sua sanidade votaria num Tiririca ou em tantos outros palhaços enrustidos Brasil afora ? Mas para não fugir do foco principal voltemos a nossa ínfima esperança de que haveria uma luz no fim do túnel, bastaria para isso informar mais, lapidar o eleitor, acariciar-lhe e falar ao seu ouvido de que há coisas bem mais importantes do que alguns litros de gasolina, uma dentadura ou um pedaço de carne assada.Descraçadamente o que estamos assistindo destrói qualquer possibilidade de que nesta ou naquela opção o eleitor vá acertar, os caminhos tortuosos escolhidos pela candidata Dilma Roussef e José Serra nos levam a um verdadeiro trailler de filme de terror, a mais absurda falta de limites rumo ao comando de um país que beira o caos no setor de saúde, perde de forma devastadora a guerra para a droga, tem um das maiores assaltos tributários do mundo e seus pretendentes ao comando trocam musiquinhas ridículas se acusando mutuamente, fantasmas que em um país minimamente civilizado estariam em prisões de segurança máxima invadem a televisão, no horário em que os trabalhadores descansam depois de jornadas estafantes de trabalho, para mostrarem projetos de faz de conta, indicando este ou aquele candidato como o melhor, o anjo sem asas, estórias surradas pela mais pura falta de realismo, a revista Veja, em sua edição de 6 de outubro exibiu na capa uma folha em branco com os seguintes dizeres:"As grandes propostas para o Brasil feitas na campanha presidencial.", manchete de capa para chamar a atenção para uma das campanhas mais miseráveis no que se refere a soluções realmente aplicáveis.
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