domingo, 21 de novembro de 2010

...Resquícios da Alma

...lá se vão bem mais de 28 anos de uma das mais espetaculares atividades que eu e minha avó costumavamos fazer, ela na incansável missão de conquistar sua aposentadoria, depois de zilhões de anos servindo o estado do Paraná, eu, soldado na missão estratégica de seguir até Curitiba, acompanha-la nas peripécias burocráticas rumo a sua missão que normalmente durava até no máximo as 9 da manhã, depois vinha a parte mais extrordinária da missão: Andar pelas ruas de Curitiba, era mágico, como um beija-flor em plena primavera, exatamente assim eu me sentia, talvez tenha sido nesta época que começou a germinar, como boa semente em solo fértil, minha paixão pelo Paraná, e Curitiba cumpria e continua a cumprir um papel de sala de visitas neste solo de belezas imensuráveis, da elegante araucária. Eu e minha avó costumávamos dar voltas intermináveis no pedalinho do passeio público, naquela época as águas do canal eram incrivelmente limpas, a orquestra dos pássaros parecia mais harmoniosa, hoje, minha paixão pelo Paraná continua intacta, mas sua sala de estar já não me parece tão bonita, uma pena.

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