terça-feira, 9 de outubro de 2012

Fagulhas...

Estava relembrando a despedida de um amigo no ano passado, despedida esta em todo vasto simbolismo do termo, seja pela minha limitadíssima lista de amigos, ou pelo tom funebre da ocasião, tom esse por que sei que em alguns meses estarão solenemente enterrados os laços que nos permitiram por anos conversar sobre tudo e sobre todos, se tratar com palavrões escabrosos sob a tutela da amizade. Relembro aquela tarde triste de domingo em que meu Corinthians foi rebaixado para segunda divisão e ouvi gozações impublicáveis, apesar da dor da ocasião me senti estranhamente feliz, pois haviam pessoas atentas aos meus gostos e paixões.Amigos de verdade fazem isso, fazem questão de tornar situações embaraçosas em tragédias hilárias, me permitam, temporariamente, um surto absurdo de falta de modéstia, mas meus, "pouquissímos", amigos são dos melhores do mundo, já se levantaram comigo de "buracos" memoráveis, mas isso só existiu pelo contato quase diário, a troca de idéias e opiniões, exatamente por isso a partida de um amigo ganha este ar tão desolador, mas nem por isso vou deixar de lhe desejar todo o sucesso do mundo.

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